O antigo diário, arquivado, desactivado...

Segunda-feira, 5 de Maio de 2008
Já devia ter escrito este post no Dia do Pai ...

Parece que, depois dos trinta (quase nos 33...), começo a dar mais importância a certas coisas e fazer uma "revisão" do que foi a minha vida.

Não fui uma criança fácil, sempre às turras com a minha irmã e a arreliar os meus pais com birras. Como adolescente ainda fui pior : a minha "fase do armário" durou muito tempo (acho que ainda não passou...), e então achava que o papel dos meus pais era lixar-me a vida, nunca me deixavam fazer o que eu queria, quando eu queria. Era falso, claro. Tudo o que eles queriam era dar-me uma educação como deve ser (acho que não se sairam mal...). Mas não era isso que eu achava. Achava que eles não gostavam de mim, que davam tudo à minha irmã e eu não levava nada, cheguei até a pensar que era adoptado!!

Claro que era panca minha...

NUNCA me faltou nada. Nem mimos, nem amor, nem amizade.

O meu Pai sempre trabalhou muito para nos conseguir dar o que precisavamos (e o que queriamos). Por isso, e porque o meu Pai era,e é, um Profissional (no trabalho e como Pai), haviam muitos serões e trabalhos ao fim-de-semana. Aliás, o meu primeiro emprego pago, foi ajudar o meu pai a envelopar recibos a 10 centavos cada...

Aqui há uns meses, ao levar o meu Pai ao Centro de Saúde depois de mais uma crise nas costas, e depois de lhe ter dado na cabeça por não me ter avisado mais cedo, veio-me com uma conversa que não esteve tão presente como desejava e que tinha pena por isso. Isto foi dito com uma lágrima no canto do olho que foi prontamente disfarçada.

Parece que é parvo!!!

Esteve SEMPRE presente quando foi preciso! Quando foi preciso educação, amor, carinho, paciência, estava lá. Então os passeios pelo Monsanto, as corridas, o "Castelo é Nosso", o Carvoeiro mais a pesca no Algar-Seco, as visitas aos clientes e que nos punhamos atrás dos carros na auto-estrada para ver se abrandavam, as aulas de condução na rua da Avó Laura... Tanta coisa...


Por isto e muito mais :

PAI, ADORO-TE!

sinto-me: grato
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publicado por Tenrinho às 15:50
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Obrigado pela parte que me toca, mas a vida é assim (por acaso não hà o dia da Irmã???).
Neste momento, hoje, agora, o que precisava mesmo era disso, compreensão, desabafar com alguém, pedir conselhos... e a quem se não ao Pai? Ele sabe tudo, passou por muito, e agora, eu, como lhe disse, estou com uma crise "existêncial", tive 30 min. com ele ao telefone, precisava do conselho dele. Podemos já ter saído da sua asa, mas ele continua cá para nos ajudar.
Isto está muito mal...
Não sei o que hei-de fazer à minha vida.
A minha Vida está em jogo.
mafaldaribeiro a 5 de Maio de 2008 às 22:59

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